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domingo, 3 de abril de 2011

"O cego foi, lavou-se e voltou vendo"

"O cego foi, lavou-se e voltou vendo"

O evangelho de João segue um esquema bem diferente do utilizado por Marcos, Mateus e Lucas. João narra apenas dois milagres também relatados pelo os outros, a saber, a multiplicação dos pães e Jesus caminhando sobre as águas. O milagre do cego por nascença é contado, portando, somente por João. O autor disse que escreveu seu evangelho para que crêssemos que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, crendo, tivéssemos a vida em seu nome.

Assim, como a narração do cego por nascença, quer mostrar que Jesus é a vida e a luz do mundo: dá a luz ao cego de nascença, em contraste com a cegueira dos judeus.  
Percebe-se no interior da narrativa a argumentação encadeada para levar o leitor a adorar Jesus como o Filho de Deus.

O texto era destinado à catequese dos que iam ser batizados. Da sujeira e da lama dos pecados, erguiam-se os novos cristãos, depois de se terem lavado - como o cego – nas águas puras do Batismo. Evidentemente não bastava o rito do Batismo em si. Era necessária a fé em Jesus e a adesão irrestrita a sua doutrina, acreditando na preexistência de Jesus e como sendo a Palavra na qual o Pai se revelou.

Para refletir...
É preciso ser humilde para reconhecer as próprias cegueiras. Costumo parar para verificar as trevas às quais carrego e me libertar delas?


São José Operário, rogai por nós!

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