A Paróquia São José Operário agradece a sua visita!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tríduo Missionário Diocesano

Neste final de semana, dias 19, 20 e 21, nossa diocese realizou  mais uma fez seu evento missionário, que neste ano aconteceu nas cidades: Mesópolis, Turmalina, Populina, Povoado do Sol e Fátima Paulista.
Nossa paróquia teve participação forte nas missões. Membros de várias comunidades estiveram lá para tornar mais rico este momento tão importante.
Que Deus abençoe todos os missionários e todas as famílias que os acolheram bem em suas casas!



                                                                                                                        "Alguém só ouve a  Palavra de Deus, quando se torna um missionário."

domingo, 24 de julho de 2011

Jesus, a pérola de grande valor

No Evangelho de hoje somos convidados a contemplar duas realidades. Duas pérolas, uma de mais e outra de menos valor. A de grande valor é escondida com a máxima segurança para não ser descoberta por ninguém. O mais importante nelas é a focalização da opção radical pelo Reino da justiça, diante do qual vale a pena arriscar tudo, alegremente. Ambas mostram a atitude de alguém que vende tudo o que possui para conquistar o novo, algo de valor incalculável, o único valor absoluto.
A primeira parábola é a do tesouro escondido no campo. A parábola não compara o Reino com o tesouro, mas quer mostrar o estado de ânimo de quem encontra esse tesouro, comparando esse estado de ânimo com o que deveria animar os que descobrem o Reino da justiça como valor absoluto de suas vidas. Como reage quem encontra um tesouro? Como reage quem descobriu que a justiça é o único caminho para conseguirmos sociedade e história novas?
O texto não afirma que o descobridor estivesse à caça de tesouros escondidos. Simplesmente foi por providência, foi sem esforço. O Reino da justiça também não é objeto de buscas intermináveis. Está debaixo de nossos pés, ao nosso alcance, em nosso chão. A reação de quem encontrou o tesouro é de alegria e desembaraço de tudo para a obtenção desse tesouro. Aí está, diz Mateus, o estado de ânimo de quem descobriu, na prática da justiça do Reino, o filão escondido do mundo novo.
O Reino é dom gratuito, manifestado na prática de Jesus. A esse achado inesperado correspondem alegria e desprendimento total. Não se trata de renunciar para obter o Reino de Deus. É sua descoberta que possibilita desembaraçar-se alegremente de tudo.
A segunda parábola é a da pérola de grande valor. Há algumas diferenças em relação à anterior: o fato de o comprador estar buscando pérolas e a não menção da alegria com que vende todos os seus bens. Contudo, o significado é o mesmo da parábola anterior: pelo fato de encontrar um valor maior, desfaz-se de tudo para possuí-lo, porque vale a pena. Fique bem claro, porém, que o Reino do Céu não é troca de mercadorias. Não pode ser comprado como o campo que esconde o tesouro, ou como a pérola. As parábolas querem salientar que nada faz falta a quem descobriu o sentido e o valor da luta pela justiça.
A parábola da rede lançada ao mar prolonga o tema da parábola do joio no meio do trigo e tem sabor de escatologia final. Na sociedade convivem lado a lado “peixes bons” e “peixes ruins”. Quem lança a rede é Deus e só a Ele compete ordenar a triagem. O juízo constará de separação. A parábola, portanto, mostra às comunidades cristãs qual será sua sorte final se perseverarem no discernimento e na opção definitiva pelo Reino de justiça.
Os versículos 51-52 pretendem ser a conclusão das parábolas. A insistência cai sobre a compreensão ou discernimento. “Vocês compreenderam tudo isso?” Não se trata simplesmente de entender o sentido das parábolas mas, antes de compreender, assumir o ensinamento e a prática do Reino que elas manifestam. Trata-se de compreender o mistério do Reino, que pode ser resumido em dois pontos:
1. O mistério do Reino já foi e continua sendo manifestado naquilo que Jesus diz e realiza. 2. O que Ele diz e realiza se prolonga na prática da comunidade cristã em meio a uma sociedade conflituosa. A função da comunidade não é fazer a triagem ou fugir da realidade, mas dar continuidade à prática de Jesus.
Os discípulos afirmam ter compreendido tudo isso. Por isso “todo doutor da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como um pai de família que tira do seu baú coisas novas e velhas”.
Este “pai de família” sou eu, é você, quando fazemos uma opção radical por Jesus, a “pérola de grande valor”, o único Caminho, Verdade e Vida de todo e qualquer ser humano.

São José Operário, rogai por nós!

domingo, 17 de julho de 2011

Todos podem experimentar a bondade divina

São três as parábolas narradas no Evangelho de hoje: o joio, a semente de mostarda e o fermento. Todas elas oferecem um aspecto particular ou qualidade do Reino.
A palavra parábola vem do grego cujo significado é pôr junto duas coisas, ou seja, comparar. A definição popular dá conta de que é uma história terrena sobre uma verdade celestial. Difere do conto ou da fábula em que a história da parábola pode ter sucedido ou pode ser real em qualquer momento futuro; e o conto ou a fábula, não.
O joio é uma planta muito parecida com o trigo antes de se formar a espiga. A espiga do joio é muito mais fina do que a do trigo e, frequentemente, está infectada com fungos que a tornam negra e venenosa. Também a própria gramínea tem, como o esporão do centeio, um componente venenoso. O joio só se distingue do trigo quando a espiga amadurece, sendo que a espiga do joio é formada por grãos pretos como de carvão.
O termo de comparação das três parábolas é o Reino dos céus. Apesar do título “dos céus”, ele tem como assento a terra, não no sentido geográfico, mas humano, por isso, é mais exato traduzi-lo por Reinado. O povo que o forma não é o conjunto dos bem-aventurados do céu, mas refere-se à Igreja da terra, formação visível da comunidade dos fiéis que escolheram Jesus como seu Senhor e que estão misturados no campo do mundo com pessoas que não são crentes ou têm outras ideologias, sem descartar que – dentro da Igreja – podem existir também os escandalosos e os que praticam a iniquidade, pois na explicação dada por Cristo aos discípulos Ele transforma a parábola em alegoria.
Jesus identifica-se com esta figura que pode substituir a palavra “o Filho do Homem”. Os judeus a usavam, pois, a expressão “filho do homem” para se referir a si mesmos. Porém, existe um significado que caracteriza a expressão por meio do uso de Jesus em conformidade com Daniel 7,13. “Filho do Homem” era a figura de Israel como reino a ser instaurado definitivamente com a vinda do Messias, que era o representante máximo deste. Podemos afirmar que o “Filho do Homem” é o Verbo enquanto homem, ou seja, Jesus tal e como era visto e contemplado por Seus conterrâneos.
Nas três parábolas com as quais se compara o Reino: a do joio é própria de Mateus sem que encontremos um paralelo nos outros Evangelhos. Somente em 1 João 3,10 encontramos a oposição entre filhos de Deus e filhos do diabo. Estes são os que não praticam a justiça e não amam o seu irmão. A explicação da parábola revela, em parte, o mistério da iniquidade de que fala Paulo em 2Ts 2,7. Esta iniquidade é o fruto de rejeitar a Lei – ou de ignorá-la – e pode ser traduzida por maldade ou perversidade. Quem é o promotor dessa iniquidade é o maligno, o diabo. Nele, nasce a maldade e oposição ao Reino.
Porém, existe o mistério de por que Deus permite o mal e de como combater o mesmo. Sendo Todo-Poderoso e Bondade Infinita, como Ele permite que o mal triunfe de modo que a parte maligna aparenta ser tão forte como a parte que Jesus chama dos filhos do Reino? Por isso existem ideologias em que ao Deus do bem se opõe o deus do mal. Ou será que Satanás é tão forte como Javé? No livro de Jó, encontramos uma resposta parcial quando da instigação de Satanás: Javé permite a experimentação do justo com a única exceção da vida.
Seria melhor chamar de Mistério da Bondade ao que se costuma expor como mistério da iniquidade. Perguntar a Deus por que não destrói o mal é o mesmo que perguntar ao Pai por que não mata o filho rebelde. Deus espera que se torne pródigo e volte um dia arrependido para a casa que sempre será seu lar. Na realidade, aqueles que agem na anomalia estão dissipando os seus bens. “Não sabem o que fazem”, dirá Jesus. O joio não se distingue do trigo, assim como uma árvore estéril não se distingue de uma boa a não ser na época dos frutos.
Deus é o Pai que faz com que o sol nasça também para os maus e a chuva fertilize os campos dos incrédulos. No fim – e unicamente no fim – a Sua justiça acompanhará em parte a Sua misericórdia. Para os que receberão uma eternidade de dor, é justo que recebam uma vida temporal cheia de triunfos e alegrias. Como Jesus disse na parábola do pobre Lázaro, os papéis serão invertidos: “Lembra-te que tu recebeste os bens e Lázaro pelo contrário só os males”.
A influência do diabo é a de semear o joio: propagar que a única maneira de alcançar a felicidade é saber viver na abundância e no prazer, pois não existe o além a quem tenhamos que dar contas de nossas condutas. É difícil diante desse programa de vida pregar uma existência de sacrifício e renúncia, como Jesus pede a Seus discípulos. Por isso, o mal se converte em bem aparente e o verdadeiro bem está oculto aos olhos da multidão.
Livra-me, Senhor, desta semente e abra-me as portas da boa semente que é o Filho do Homem!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Venham participar conosco!

     Dia 16/07
Festa do Pastel e Festa Junina
na Comunidade São Francisco de Assis!

3 Risoles: R$ 2,50
Achocolatado, pipoca e amendoim de graça!
Quadrilha e Desfile Brega.

domingo, 10 de julho de 2011

Qual o efeito da Palavra de Deus em minha vida?

Estamos diante de um capítulo marcado pelas parábolas do Mestre, o qual representa a forma eficaz da pedagogia d’Ele.
Com essa parábola, aprendemos que o serviço do missionário é semelhante ao do semeador que lança a semente, ou seja, a Palavra de Deus. Neste episódio, Deus quer que a Sua Palavra seja anunciada e exposta e que as pessoas estejam reunidas para ouvi-la, pois ela descreve o que acontece no dia a dia das pessoas. Por outro lado, assim como o semeador deve lançar a boa semente, assim também o pregador. Ele precisa semear a pura Palavra de Deus e não doutrinas humanas. O pregador precisa ser diligente. Não pode poupar esforços. Precisa lançar mão de todos os meios possíveis para fazer o seu trabalho prosperar. Deve pregar a Palavra oportunamente ou não. Ele não pode se deixar deter por dificuldades e desencorajamentos.
Ele pode espalhar a semente que lhe fora confiada, mas não pode ordenar que ela cresça. Ele pode oferecer a Palavra da Verdade a um povo, mas não pode fazer as pessoas receberem a Palavra e produzir fruto espiritual. Porque produzir vida é uma prerrogativa soberana de Deus.
O ensinamento do texto é uma advertência de que podemos refletir sobre um sermão com o coração endurecido, em que o sofrimento de Jesus pode ser exposto diante de você e você ouvir com total indiferença, como se não ouvisse nada!
Tão rápido as palavras chegam aos seus ouvidos e – na mesma velocidade – o diabo arranca de você. E você volta para casa como se não tivesse ido a lugar algum.
O texto nos deixa duas verdades claras. Primeira verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus com prazer, enquanto que a impressão produzida em nós é apenas temporária e de pouca duração. Nosso coração, como o “solo rochoso” da parábola, pode produzir um mundo de sentimentos e boas resoluções, porém, durante todo o tempo, pode não haver raízes profundas em nossa alma, de maneira que o primeiro vento frio de oposição ou tentação pode fazer secar a nossa aparente religião.
Segunda verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus aprovando cada palavra e, no entanto, não tirar dela qualquer benefício real. Nosso coração – tal como o solo recoberto por espinhos – pode se deixar afogar pelos cuidados e prazeres mundanos. Podemos realmente apreciar o Evangelho e desejar obedecê-lo, mas, no entanto, insensivelmente não dar qualquer oportunidade ao Evangelho de produzir seu fruto em nós.
Estes são dois pontos que deveríamos pesar cuidadosamente. Nunca deveríamos esquecer que há várias maneiras de se ouvir a Palavra de Deus sem proveito.
Por outro lado, o texto diz que os espinhos podem representar a fascinação pelas riquezas do mundo. O versículo 22 diz que as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a Palavra de Deus e aquela pessoa, então, trabalha cada vez menos para Deus.
Finalmente, o texto nos ensina que só há uma evidência de que estamos ouvindo corretamente a Palavra de Deus: produzir frutos!
Arrependimento para com Deus, fé no Senhor Jesus, santidade de vida e caráter, dedicação à oração, humildade, amor cristão, mente espiritual. Estas são as únicas provas satisfatórias de que a semente da Palavra de Deus está realizando o trabalho que lhe é próprio em nossas almas. Sem tais provas, a nossa religião é vã, por melhor que tenha sido a nossa profissão de fé.
Não há outro ensinamento nesta parábola que seja tão importante quanto este. Nisto consiste o verdadeiro Cristianismo: a vida religiosa que você diz amar precisa dar fruto. Portanto, devemos nos indagar neste momento: Que efeito a Palavra de Deus está exercendo em mim?
Temos de estar convictos de que, para chegar ao céu, é preciso algo mais do que ir à Igreja domingo após domingo. As palavras de Jesus em João 15,16 precisam estar ecoando sempre em nosso coração: “Eu vos designei para que vades e produzais frutos”.

São José Operário, rogai por nós!

domingo, 3 de julho de 2011

Onde está Pedro, aí está a Igreja!

Estamos diante da questão da identidade de Jesus. Perante isto, dois títulos se confrontam: “Filho do Homem” e “Cristo”. Jesus, com frequência, identifica-se como o “Filho do Homem”. Por outro lado, os discípulos originários do Judaísmo identificam Jesus como o “Cristo”. O “Filho do Homem” é uma expressão que aparece quase uma centena de vezes no profeta Ezequiel, exprimindo a condição humana -comum e frágil- de alguém que coloca toda sua confiança em Deus. “Cristo”, que é sinônimo de Messias ou Ungido, é um título aplicado abundantemente a Davi, ou a um seu descendente, no Antigo Testamento, estando associado à ideia de um chefe poderoso e dominador.
Nós, católicos, temos a certeza e o orgulho de sermos a única Igreja cristã, edificada sobre fundamento rochoso, sobre Pedro (ver Mt 7,24). Daí que nos orgulhamos em afirmar: “Onde está Pedro, aí está a Igreja!” (Santo Ambrósio)
Deixemos a primeira pergunta “Quem dizem os homens que sou eu?” e respondamos à segunda pergunta “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Hoje não é suficiente a resposta de Pedro: “O Messias, o esperado de Israel”. A nossa resposta deveria ser: O Filho de Deus encarnado, que se entregou e morreu por mim. (ver Gl 2,20) Por isso, vivemos a vida presente pela fé no Filho de Deus.
Na verdade, essa imagem de Cristo que todos nós levamos dentro – desde o nosso Batismo – está, ou destroçada ou escurecida. Como poderemos ser apóstolos se não sentimos Sua presença dentro de nós? Como “vender um produto” do qual não estamos nós, os vendedores, convencidos?
A resposta de Jesus dada a Simão indica que a nossa resposta, admitindo Seu senhorio total como Messias e como Filho de Deus, é também um dom do céu e que ela merece um makarismo especial. Não seremos os chefes, como Pedro, mas a Igreja estará fundada em nós e em nossas famílias.
Além de Cristo como figura central, temos Pedro como figura destacada, por duas razões: por sua fé em Jesus e por sua lista de serviços como chefe da comunidade. A revelação de confessar Jesus como Messias, Filho de Deus, é um dom do Pai e isso serve para todos nós. A chefia da comunidade eclesial é própria dele e continua em seus sucessores através dos séculos. A eles pertence o poder das chaves, jurídico e doutrinal, como o entende a Igreja Católica. Não foi dado este poder aos outros discípulos e, portanto, devemos distingui-lo do poder evangelizador e de governo dado ao resto dos apóstolos, do qual todos nós participamos como discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica.
Que os dois pilares da Igreja PEDRO e PAULO, intercedam por cada um de nós a fim de que – verdadeiramente – exercendo as nossas tarefas diárias, professemos a nossa fé em Cristo, Filho do Deus Vivo.