A Paróquia São José Operário agradece a sua visita!

domingo, 10 de julho de 2011

Qual o efeito da Palavra de Deus em minha vida?

Estamos diante de um capítulo marcado pelas parábolas do Mestre, o qual representa a forma eficaz da pedagogia d’Ele.
Com essa parábola, aprendemos que o serviço do missionário é semelhante ao do semeador que lança a semente, ou seja, a Palavra de Deus. Neste episódio, Deus quer que a Sua Palavra seja anunciada e exposta e que as pessoas estejam reunidas para ouvi-la, pois ela descreve o que acontece no dia a dia das pessoas. Por outro lado, assim como o semeador deve lançar a boa semente, assim também o pregador. Ele precisa semear a pura Palavra de Deus e não doutrinas humanas. O pregador precisa ser diligente. Não pode poupar esforços. Precisa lançar mão de todos os meios possíveis para fazer o seu trabalho prosperar. Deve pregar a Palavra oportunamente ou não. Ele não pode se deixar deter por dificuldades e desencorajamentos.
Ele pode espalhar a semente que lhe fora confiada, mas não pode ordenar que ela cresça. Ele pode oferecer a Palavra da Verdade a um povo, mas não pode fazer as pessoas receberem a Palavra e produzir fruto espiritual. Porque produzir vida é uma prerrogativa soberana de Deus.
O ensinamento do texto é uma advertência de que podemos refletir sobre um sermão com o coração endurecido, em que o sofrimento de Jesus pode ser exposto diante de você e você ouvir com total indiferença, como se não ouvisse nada!
Tão rápido as palavras chegam aos seus ouvidos e – na mesma velocidade – o diabo arranca de você. E você volta para casa como se não tivesse ido a lugar algum.
O texto nos deixa duas verdades claras. Primeira verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus com prazer, enquanto que a impressão produzida em nós é apenas temporária e de pouca duração. Nosso coração, como o “solo rochoso” da parábola, pode produzir um mundo de sentimentos e boas resoluções, porém, durante todo o tempo, pode não haver raízes profundas em nossa alma, de maneira que o primeiro vento frio de oposição ou tentação pode fazer secar a nossa aparente religião.
Segunda verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus aprovando cada palavra e, no entanto, não tirar dela qualquer benefício real. Nosso coração – tal como o solo recoberto por espinhos – pode se deixar afogar pelos cuidados e prazeres mundanos. Podemos realmente apreciar o Evangelho e desejar obedecê-lo, mas, no entanto, insensivelmente não dar qualquer oportunidade ao Evangelho de produzir seu fruto em nós.
Estes são dois pontos que deveríamos pesar cuidadosamente. Nunca deveríamos esquecer que há várias maneiras de se ouvir a Palavra de Deus sem proveito.
Por outro lado, o texto diz que os espinhos podem representar a fascinação pelas riquezas do mundo. O versículo 22 diz que as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a Palavra de Deus e aquela pessoa, então, trabalha cada vez menos para Deus.
Finalmente, o texto nos ensina que só há uma evidência de que estamos ouvindo corretamente a Palavra de Deus: produzir frutos!
Arrependimento para com Deus, fé no Senhor Jesus, santidade de vida e caráter, dedicação à oração, humildade, amor cristão, mente espiritual. Estas são as únicas provas satisfatórias de que a semente da Palavra de Deus está realizando o trabalho que lhe é próprio em nossas almas. Sem tais provas, a nossa religião é vã, por melhor que tenha sido a nossa profissão de fé.
Não há outro ensinamento nesta parábola que seja tão importante quanto este. Nisto consiste o verdadeiro Cristianismo: a vida religiosa que você diz amar precisa dar fruto. Portanto, devemos nos indagar neste momento: Que efeito a Palavra de Deus está exercendo em mim?
Temos de estar convictos de que, para chegar ao céu, é preciso algo mais do que ir à Igreja domingo após domingo. As palavras de Jesus em João 15,16 precisam estar ecoando sempre em nosso coração: “Eu vos designei para que vades e produzais frutos”.

São José Operário, rogai por nós!

Nenhum comentário:

Postar um comentário