A Paróquia São José Operário agradece a sua visita!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Diocese em Assembléia


D. Demétrio Valentini
Neste próximo domingo a Diocese de Jales estará em assembleia. Junto com os padres, as irmãs e os seminaristas, estarão presentes os representantes leigos das comunidades, indicados pelos conselhos de pastoral. E cada pastoral, movimento e organismo, contará com dois representes.  Assim, estará bem desenhado o rosto da diocese, na constatação da diversidade de seus membros, e na afirmação de sua unidade.
A assembleia começará com a celebração da Eucaristia, no Santuário da Trindade, transmitida pela Rádio Assunção, no horário tradicional em que a emissora da Diocese transmite todos os domingos a Eucaristia presidida pelo bispo.
       Faz parte do ritmo da Diocese, ter a cada quatro anos, um momento especial como este, culminando todo um processo participativo de reflexão, que fundamenta as decisões a serem tomadas oportunamente, em sintonia com os grandes consensos que a assembleia possibilita.
Portanto, a assembleia reflete uma dinâmica que faz parte do cotidiano da vida da Diocese.
O ritmo de quatro anos expressa a sintonia que a Diocese procura ter com a vida da Igreja no Brasil. A cada quatro anos a CNBB renova suas diretrizes, que depois cada diocese procura implementar.
Desta vez a assembleia se realiza de maneira mais tranquila. Acontece que no ano passado a Diocese celebrou seu jubileu de ouro, comemorando os 50 anos de sua implantação. O jubileu envolveu profundamente toda a Diocese. Ela viveu um ano todo em clima de assembleia, culminando com a aprovação do novo Plano Diocesano de Pastoral.     
Assim, o trabalho da assembleia deste ano ficou bem mais suave. Pois se trata, na verdade, de atualizar o plano, cuja aplicação ainda se encontra no início. Mas vale a pena fazer esta atualização, pois sempre aparecem novos desafios, que precisam ser enfrentados, como já vem se destacando uma indicação insistente deste ano, apontando a urgência de um trabalho mais organizado com a juventude.
E assim, as outras pastorais todas podem identificar novos apelos e novas metas a serem atingidas. Além do mais, assim se retoma o ritmo de quatro anos, que vem servindo, há mais tempo, de referência prática.
Desta vez a assembléia coincide com o anúncio já feito de diversas transferências de padres, envolvendo mais da metade deles. Este também é outro assunto muito importante, que precisa sempre ser bem conduzido pelo bispo, ajudado pelo Conselho de Presbíteros. Foi impressionante a abertura de espírito, e a prontidão demonstrada por todos os padres, cada qual dispondo-se colaborar com a diocese, em qualquer lugar ou função que lhe fosse designada.
Este bonito testemunho de disponibilidade tem repercussões muito positivas na assembleia, sobretudo incentivando os leigos a assumirem com generosidade sua missão de cristãos, atuando tanto no seio das comunidades, como no contexto social onde estão inseridos.
É com esta garantia, do bom caminho andado no ano do jubileu, e do testemunho da disponibilidade dos padres, que a Diocese espera realizar uma boa assembleia neste domingo.
Que Deus confirme nossas esperanças.
     

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Encontro de Bandeiras - Folia de Reis

Dia 27 de novembro, nossa paróquia acolheu as vária companhias de folia de reis que vieram participar do 30º tradicional encontro de bandeiras.
Iniciado com a missa presidida por nosso bispo diocesano Dom Demétrio Valentini, o evento reuniu em torno de 1200 fiéis devotos de Santos Reis que além de prestigiarem, apresentam sua companhias durante toda a tarde.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

DNJ Diocesano

Na tarde quente do dia 20 de novembro a Juventude da diocese de Jales se reuniu na cidade de Fernandópolis para celebrar o Dia Nacional da Juventude.
Entre as diversas atrações o momento mais esperado foi o show da banda Rosa de Saron, que mesmo com o sol escaldante animou a Juventude ali reunida.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

13 mil acolhem símbolos da Jornada e participam do DNJ em Morro Agudo (SP)

No dia 30 de outubro, cerca de 13 mil pessoas participaram do Dia Nacional da Juventude (DNJ) em Morro Agudo (SP). O evento começou com uma caminhada às 7h, saindo da praça da igreja matriz até o Recinto da Festa do Peão com a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o Ícone de Nossa Senhora. O tema do DNJ este ano foi “Juventude e Protagonismo Juvenil” e o lema “Jovens mulheres tecendo relações de vida”.

Durante o dia os participantes das quatro dioceses da sub-região Ribeirão Preto II do Regional Sul I (dioceses de Barretos, Catanduva, Jales e São José do Rio Preto), organizadoras do DNJ, e diversas cidades de outras dioceses da região, participaram da missa, shows de Crux Sacra, Celina Borges, Rosa de Saron e apresentação teatral. A celebração eucarística foi presidida pelo bispo da diocese de Barretos, Dom Edmilson Amador Caetano, e concelebrada pelos bispos de Catanduva, Dom Otacílio Luziano da Silva, o bispo de São José do Rio Preto, Dom Paulo Mendes Peixoto, e padres das quatro dioceses.

Foram arrecadados 4.500 kg de alimentos que serão doados às famílias carentes de Morro Agudo e foram realizados cerca de 320 cadastros de doadores de medula óssea em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos. A arrecadação e o cadastro foram os gestos concretos do evento.

No final do show de Rosa de Saron foi realizada a despedida e envio dos símbolos da JMJ. Dom Edmilson, em nome da sub-região, entregou os símbolos aos cuidados do padre Edvaldo Aparecido dos Santos, da diocese de Teófilo Otoni (MG), que viajou 20 horas de caminhão para buscá-los. A Diocese de Barretos foi a última do estado de São Paulo (Regional Sul I), a receber os símbolos que chegaram ao Brasil no dia 18 de setembro, na arquidiocese de São Paulo. A Cruz e o Ícone serão acolhidos em dioceses de todo o país até chegar ao Rio de Janeiro, em julho de 2013, para a realização da JMJ com a presença de jovens de diversas partes do mundo e do Papa Bento XVI.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DNJ 2011

O dia nacional da Juventude, um evento que anima e reuni a juventude desde 1985, vem este ano com alguns motivos especiais para a celebração do DNJ 2011, entre eles destacamos a JMJ Madrid 2011 onde foi anunciado que o Brasil sediará a JMJ 2013. 
Em preparação para esse grande evento a juventude se reúne para acolher o símbolo maior vindo de Madrid: a Cruz Missionária.
Este ano a juventude que compõe a sub região RP2 (diocese de Jales, Barretos, Catanduva e São José do Rio Preto) se reúne na cidade de Morro Agudo para acolher a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora.

domingo, 23 de outubro de 2011

Campanha Missionária 2001: "Missão na Ecologia"

A Campanha Missionária é realizada todos os anos no mês de outubro, destacando o Dia Mundial das Missões, (penúltimo domingo do mês, este ano dia 23) uma jornada de solidariedade em favor da missão universal da Igreja, celebrado todos os anos desde 1927. O tema escolhido para a Campanha Missionária 2011 é “Missão na Ecologia”. A temática está diretamente ligada à Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, que refletiu sobre "Fraternidade e a vida no planeta", e teve como lema "A criação geme em dores de parto" (Rm 8, 22).
Contudo, a maior razão para a preocupação da Igreja com o tema é que a vida no planeta está ameaçada e pede a nossa atenção para ver, compreender e agir antes que seja tarde demais. A humanidade já se deu conta de que a exploração voraz dos recursos naturais deve ser substituída pelo uso responsável e sustentável, guiado por relações justas e fraternas, tendo a economia solidária como alternativa às leis do mercado total.
Significado do cartaz: 
O Cartaz da Campanha representa a retirada de tudo aquilo que não corresponde à preservação do meio ambiente. Os personagens do cartaz são missionários que têm consciência da sua responsabilidade para fazer do planeta a verdadeira morada para todos os seus habitantes.
Em sintonia com essa visão, no Mês das Missões renovemos nosso compromisso em favor da vida no planeta na certeza de ajudar todas as pessoas que habitam a "casa comum", a descobrirem e assumirem sua missão numa perspectiva universal. O convite é começar a olhar para a natureza e perceber como as mãos humanas estão contribuindo para o fenômeno do aquecimento global e as mudanças climáticas, com sérias ameaças para a vida em geral, sobretudo, a dos mais pobres e vulneráveis. Uma nova civilização ou uma nova cultura humana exige relações diferentes com o planeta e com a natureza. Essa mudança de mentalidade exige conversão e só é alcançada através de uma educação que gera transformação, garantia da sobrevivência dos povos e culturas no mundo plural.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ser missionário é ser "pão" partilhado.


O mês de outubro é conhecido como mês missionário. Somos movidos pelo Documento de Aparecida a assumirmos nosso compromisso de fé com Jesus e a dar testemunho dEle. Assim o fazemos, confiantes em suas palavras: “Não tenhas medo!”, “Eu estarei convosco até os confins do mundo.”
Não nos é permitido acomodarmos em nossa fé e na vivência do batismo. “A missão do Cristo Redentor, confiada à Igreja, está ainda muito longe de seu cumprimento. Um olhar à humanidade demonstra que tal missão está ainda no começo e que temos que nos empenhar com todas as forças ao seu serviço (Redemptoris Mission, 79)." É preciso estabelecermos o compromisso concreto e profético com a realidade e passar a ser testemunho e propagador de novas ações, palavras e atitudes, que revelem Jesus Cristo. O anúncio do Evangelho não está divorciado da nossa vida, da nossa realidade existencial, dos problemas, das alegrias.
Nunca, como nos tempos de hoje, a messe se vislumbrou tão necessitária de operários; sobretudo homens, mulheres, jovens, crianças; ou seja, todos que anseiam por dedicarem suas vidas à vivência do Evangelho, dispostos a levar ao mundo, se não a ele todo, pelo menos onde estiverem, a salvação desvelada em Cristo.
Somos enviados! “Como o Pai me enviou, eu também vos envio (Jo 20,21)". A iniciativa é de Deus, vamos em Seu nome, construir o Seu projeto: “novos céus e nova terra”. É preciso que façamos conhecer Jesus, reconhecer e acolher o Espírito Santo.
Podemos e devemos participar dessa aventura: deixar-se fascinar por Cristo, pelo Evangelho e tornar-se “pão” partilhado na vida do irmão e da irmã.

domingo, 2 de outubro de 2011

72% dos universitários brasileiros preferem navegar na internet a namorar


A Cisco, multinacional da área de informática especializada em redes, realizou uma grande pesquisa em 14 países, entre eles o Brasil, sobre o comportamento dos jovens com relação à internet. Foram entrevistados universitários e jovens profissionais com idade de até 30 anos. Uma das mais surpreendentes revelações é a de que 72% dos universitários brasileiros entrevistados disseram que a internet é mais importante para eles do que namorar, sair com os amigos ou ouvir música. A média mundial nessa questão é de 40%.
A pesquisa mostra também que 65% dos universitários e 61% dos jovens profissionais brasileiros consideram a internet tão importate quanto alimento, ar, água e moradia. A média no resto do mundo é de 33%. Alé disso, 63% das pessoas entrevistadas no Brasil preferem ter internet a ter um carro - número dentro da média mundial.


Diante desses números, é preciso relembrar a Mensagem do Papa Bento XVI para o 45° Dia Mundial das Comunicações, em que ele faz um importante alerta:
"Quem é o meu 'próximo' neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo 'diferente' daquele onde vivemos? Temos tempo para refletir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras? É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida."
Vale a pena reler toda a mensagem. Vale a pena também rever o vídeo a seguir: Desconecte-se para se conectar.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Encontrão de Jovens

No domingo, dia 25 de setembro, realizou-se o primeiro Encontrão de Jovens da paróquia São José Operário, com a finalidade de levar a mensagem do Evangelho aos jovens de uma maneira dinâmica e alegre.
Com a ajuda de casais, os jovens dos grupos Os Escolhidos, Vicentinos Jovens, Ministério Jovem da RCC e Amigos pela Fé  foram os protagonistas na organização do encontro.
Assim como os jovens encontristas disseram "não perdemos, mas sim ganhamos um domingo!", o encontro atingiu o seu objetivo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Romaria Diocesana


Nossa Diocese de Jales realizou no último domingo, dia 21 de agosto, sua 27ª Romaria Diocesana. O evento deste ano confirmou, mais uma vez, a tradição nascida na celebração do Jubileu de Prata da Diocese.
O clima mais ameno favoreceu a caminhada dos romeiros, entre eles nossos paroquianos, que demonstraram o carinho e a fé que têm por Nossa Senhora da Assunção, padroeira da Diocese.
A celebração final da caminhada, na Praça da Catedral, teve como momento marcante, a homenagem feita a três personagens muito ligados ao Concílio Vaticano II. O primeiro deles foi o Papa João 23, o segundo, o Papa João Paulo II, e finalizando, a Irmã Dulce, beatificada em 22 de maio deste ano.
Houve ainda, no momento das bênçãos, que são muito aguardadas pelos fiéis, a bênção para os motoristas, com o alerta para os perigos inerentes à duplicação da rodovia “Euclides da Cunha”, que está em curso, além das bênçãos costumeiras para as famílias e para a Diocese.
Todo o evento teve transmissão direta das emissoras da diocese, desde o início da manhã, com uma programação especial voltada para as motivações e a organização da Romaria, e de rádios da região durante a caminhada e a missa campal, que terminou por volta das 17 horas.
Com a Romaria, a Diocese de Jales se antecipa à sugestão da CNBB, e já iniciou neste ano a recordação do Concílio Vaticano II, com a intenção de recuperar sua memória, e mostrar a validade de sua proposta de renovação da Igreja.

São José Operário e Nossa Senhora da Assunção, roguem por nós!

sábado, 13 de agosto de 2011

Semana da Família

Nossa Paróquia, nessa semana, vai viver momentos importantes e fortes com as famílias.
Durante esses dias vamos ter vários momentos marcantes, como a missa do dia dos Pais, momento para as famílias com o Mizão e sua família na quarta feira na paróquia, e no sábado, na comunidade São Francisco de Assim, o pregador André, acompanhado com sua família também estará nos esperando com belas palavras e testemunhos.
Não deixem de Participar!


São José Operário, rogai por nós!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Forró na Comunidade São Francisco de Assis

Todos convidados para participar de mais esse evento que acontecerá na comunidade São Francisco de Assis no dia 13 desse mês!
Venham se Divertir!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil

Ontem, dia 7 de agosto, cinco representantes de nossa paróquia, escolhidos em uma reunião do CPP, foram participar do Curso Diocesano de Pastoral com o objetivo de começar o Estudo sobre a Diretrizes, estas que são guias que indicam como a Igreja deve agir mediante a atualidade de nossa sociedade.



“Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo”.






São José Operário, rogai por nós!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tríduo Missionário Diocesano

Neste final de semana, dias 19, 20 e 21, nossa diocese realizou  mais uma fez seu evento missionário, que neste ano aconteceu nas cidades: Mesópolis, Turmalina, Populina, Povoado do Sol e Fátima Paulista.
Nossa paróquia teve participação forte nas missões. Membros de várias comunidades estiveram lá para tornar mais rico este momento tão importante.
Que Deus abençoe todos os missionários e todas as famílias que os acolheram bem em suas casas!



                                                                                                                        "Alguém só ouve a  Palavra de Deus, quando se torna um missionário."

domingo, 24 de julho de 2011

Jesus, a pérola de grande valor

No Evangelho de hoje somos convidados a contemplar duas realidades. Duas pérolas, uma de mais e outra de menos valor. A de grande valor é escondida com a máxima segurança para não ser descoberta por ninguém. O mais importante nelas é a focalização da opção radical pelo Reino da justiça, diante do qual vale a pena arriscar tudo, alegremente. Ambas mostram a atitude de alguém que vende tudo o que possui para conquistar o novo, algo de valor incalculável, o único valor absoluto.
A primeira parábola é a do tesouro escondido no campo. A parábola não compara o Reino com o tesouro, mas quer mostrar o estado de ânimo de quem encontra esse tesouro, comparando esse estado de ânimo com o que deveria animar os que descobrem o Reino da justiça como valor absoluto de suas vidas. Como reage quem encontra um tesouro? Como reage quem descobriu que a justiça é o único caminho para conseguirmos sociedade e história novas?
O texto não afirma que o descobridor estivesse à caça de tesouros escondidos. Simplesmente foi por providência, foi sem esforço. O Reino da justiça também não é objeto de buscas intermináveis. Está debaixo de nossos pés, ao nosso alcance, em nosso chão. A reação de quem encontrou o tesouro é de alegria e desembaraço de tudo para a obtenção desse tesouro. Aí está, diz Mateus, o estado de ânimo de quem descobriu, na prática da justiça do Reino, o filão escondido do mundo novo.
O Reino é dom gratuito, manifestado na prática de Jesus. A esse achado inesperado correspondem alegria e desprendimento total. Não se trata de renunciar para obter o Reino de Deus. É sua descoberta que possibilita desembaraçar-se alegremente de tudo.
A segunda parábola é a da pérola de grande valor. Há algumas diferenças em relação à anterior: o fato de o comprador estar buscando pérolas e a não menção da alegria com que vende todos os seus bens. Contudo, o significado é o mesmo da parábola anterior: pelo fato de encontrar um valor maior, desfaz-se de tudo para possuí-lo, porque vale a pena. Fique bem claro, porém, que o Reino do Céu não é troca de mercadorias. Não pode ser comprado como o campo que esconde o tesouro, ou como a pérola. As parábolas querem salientar que nada faz falta a quem descobriu o sentido e o valor da luta pela justiça.
A parábola da rede lançada ao mar prolonga o tema da parábola do joio no meio do trigo e tem sabor de escatologia final. Na sociedade convivem lado a lado “peixes bons” e “peixes ruins”. Quem lança a rede é Deus e só a Ele compete ordenar a triagem. O juízo constará de separação. A parábola, portanto, mostra às comunidades cristãs qual será sua sorte final se perseverarem no discernimento e na opção definitiva pelo Reino de justiça.
Os versículos 51-52 pretendem ser a conclusão das parábolas. A insistência cai sobre a compreensão ou discernimento. “Vocês compreenderam tudo isso?” Não se trata simplesmente de entender o sentido das parábolas mas, antes de compreender, assumir o ensinamento e a prática do Reino que elas manifestam. Trata-se de compreender o mistério do Reino, que pode ser resumido em dois pontos:
1. O mistério do Reino já foi e continua sendo manifestado naquilo que Jesus diz e realiza. 2. O que Ele diz e realiza se prolonga na prática da comunidade cristã em meio a uma sociedade conflituosa. A função da comunidade não é fazer a triagem ou fugir da realidade, mas dar continuidade à prática de Jesus.
Os discípulos afirmam ter compreendido tudo isso. Por isso “todo doutor da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como um pai de família que tira do seu baú coisas novas e velhas”.
Este “pai de família” sou eu, é você, quando fazemos uma opção radical por Jesus, a “pérola de grande valor”, o único Caminho, Verdade e Vida de todo e qualquer ser humano.

São José Operário, rogai por nós!

domingo, 17 de julho de 2011

Todos podem experimentar a bondade divina

São três as parábolas narradas no Evangelho de hoje: o joio, a semente de mostarda e o fermento. Todas elas oferecem um aspecto particular ou qualidade do Reino.
A palavra parábola vem do grego cujo significado é pôr junto duas coisas, ou seja, comparar. A definição popular dá conta de que é uma história terrena sobre uma verdade celestial. Difere do conto ou da fábula em que a história da parábola pode ter sucedido ou pode ser real em qualquer momento futuro; e o conto ou a fábula, não.
O joio é uma planta muito parecida com o trigo antes de se formar a espiga. A espiga do joio é muito mais fina do que a do trigo e, frequentemente, está infectada com fungos que a tornam negra e venenosa. Também a própria gramínea tem, como o esporão do centeio, um componente venenoso. O joio só se distingue do trigo quando a espiga amadurece, sendo que a espiga do joio é formada por grãos pretos como de carvão.
O termo de comparação das três parábolas é o Reino dos céus. Apesar do título “dos céus”, ele tem como assento a terra, não no sentido geográfico, mas humano, por isso, é mais exato traduzi-lo por Reinado. O povo que o forma não é o conjunto dos bem-aventurados do céu, mas refere-se à Igreja da terra, formação visível da comunidade dos fiéis que escolheram Jesus como seu Senhor e que estão misturados no campo do mundo com pessoas que não são crentes ou têm outras ideologias, sem descartar que – dentro da Igreja – podem existir também os escandalosos e os que praticam a iniquidade, pois na explicação dada por Cristo aos discípulos Ele transforma a parábola em alegoria.
Jesus identifica-se com esta figura que pode substituir a palavra “o Filho do Homem”. Os judeus a usavam, pois, a expressão “filho do homem” para se referir a si mesmos. Porém, existe um significado que caracteriza a expressão por meio do uso de Jesus em conformidade com Daniel 7,13. “Filho do Homem” era a figura de Israel como reino a ser instaurado definitivamente com a vinda do Messias, que era o representante máximo deste. Podemos afirmar que o “Filho do Homem” é o Verbo enquanto homem, ou seja, Jesus tal e como era visto e contemplado por Seus conterrâneos.
Nas três parábolas com as quais se compara o Reino: a do joio é própria de Mateus sem que encontremos um paralelo nos outros Evangelhos. Somente em 1 João 3,10 encontramos a oposição entre filhos de Deus e filhos do diabo. Estes são os que não praticam a justiça e não amam o seu irmão. A explicação da parábola revela, em parte, o mistério da iniquidade de que fala Paulo em 2Ts 2,7. Esta iniquidade é o fruto de rejeitar a Lei – ou de ignorá-la – e pode ser traduzida por maldade ou perversidade. Quem é o promotor dessa iniquidade é o maligno, o diabo. Nele, nasce a maldade e oposição ao Reino.
Porém, existe o mistério de por que Deus permite o mal e de como combater o mesmo. Sendo Todo-Poderoso e Bondade Infinita, como Ele permite que o mal triunfe de modo que a parte maligna aparenta ser tão forte como a parte que Jesus chama dos filhos do Reino? Por isso existem ideologias em que ao Deus do bem se opõe o deus do mal. Ou será que Satanás é tão forte como Javé? No livro de Jó, encontramos uma resposta parcial quando da instigação de Satanás: Javé permite a experimentação do justo com a única exceção da vida.
Seria melhor chamar de Mistério da Bondade ao que se costuma expor como mistério da iniquidade. Perguntar a Deus por que não destrói o mal é o mesmo que perguntar ao Pai por que não mata o filho rebelde. Deus espera que se torne pródigo e volte um dia arrependido para a casa que sempre será seu lar. Na realidade, aqueles que agem na anomalia estão dissipando os seus bens. “Não sabem o que fazem”, dirá Jesus. O joio não se distingue do trigo, assim como uma árvore estéril não se distingue de uma boa a não ser na época dos frutos.
Deus é o Pai que faz com que o sol nasça também para os maus e a chuva fertilize os campos dos incrédulos. No fim – e unicamente no fim – a Sua justiça acompanhará em parte a Sua misericórdia. Para os que receberão uma eternidade de dor, é justo que recebam uma vida temporal cheia de triunfos e alegrias. Como Jesus disse na parábola do pobre Lázaro, os papéis serão invertidos: “Lembra-te que tu recebeste os bens e Lázaro pelo contrário só os males”.
A influência do diabo é a de semear o joio: propagar que a única maneira de alcançar a felicidade é saber viver na abundância e no prazer, pois não existe o além a quem tenhamos que dar contas de nossas condutas. É difícil diante desse programa de vida pregar uma existência de sacrifício e renúncia, como Jesus pede a Seus discípulos. Por isso, o mal se converte em bem aparente e o verdadeiro bem está oculto aos olhos da multidão.
Livra-me, Senhor, desta semente e abra-me as portas da boa semente que é o Filho do Homem!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Venham participar conosco!

     Dia 16/07
Festa do Pastel e Festa Junina
na Comunidade São Francisco de Assis!

3 Risoles: R$ 2,50
Achocolatado, pipoca e amendoim de graça!
Quadrilha e Desfile Brega.

domingo, 10 de julho de 2011

Qual o efeito da Palavra de Deus em minha vida?

Estamos diante de um capítulo marcado pelas parábolas do Mestre, o qual representa a forma eficaz da pedagogia d’Ele.
Com essa parábola, aprendemos que o serviço do missionário é semelhante ao do semeador que lança a semente, ou seja, a Palavra de Deus. Neste episódio, Deus quer que a Sua Palavra seja anunciada e exposta e que as pessoas estejam reunidas para ouvi-la, pois ela descreve o que acontece no dia a dia das pessoas. Por outro lado, assim como o semeador deve lançar a boa semente, assim também o pregador. Ele precisa semear a pura Palavra de Deus e não doutrinas humanas. O pregador precisa ser diligente. Não pode poupar esforços. Precisa lançar mão de todos os meios possíveis para fazer o seu trabalho prosperar. Deve pregar a Palavra oportunamente ou não. Ele não pode se deixar deter por dificuldades e desencorajamentos.
Ele pode espalhar a semente que lhe fora confiada, mas não pode ordenar que ela cresça. Ele pode oferecer a Palavra da Verdade a um povo, mas não pode fazer as pessoas receberem a Palavra e produzir fruto espiritual. Porque produzir vida é uma prerrogativa soberana de Deus.
O ensinamento do texto é uma advertência de que podemos refletir sobre um sermão com o coração endurecido, em que o sofrimento de Jesus pode ser exposto diante de você e você ouvir com total indiferença, como se não ouvisse nada!
Tão rápido as palavras chegam aos seus ouvidos e – na mesma velocidade – o diabo arranca de você. E você volta para casa como se não tivesse ido a lugar algum.
O texto nos deixa duas verdades claras. Primeira verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus com prazer, enquanto que a impressão produzida em nós é apenas temporária e de pouca duração. Nosso coração, como o “solo rochoso” da parábola, pode produzir um mundo de sentimentos e boas resoluções, porém, durante todo o tempo, pode não haver raízes profundas em nossa alma, de maneira que o primeiro vento frio de oposição ou tentação pode fazer secar a nossa aparente religião.
Segunda verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus aprovando cada palavra e, no entanto, não tirar dela qualquer benefício real. Nosso coração – tal como o solo recoberto por espinhos – pode se deixar afogar pelos cuidados e prazeres mundanos. Podemos realmente apreciar o Evangelho e desejar obedecê-lo, mas, no entanto, insensivelmente não dar qualquer oportunidade ao Evangelho de produzir seu fruto em nós.
Estes são dois pontos que deveríamos pesar cuidadosamente. Nunca deveríamos esquecer que há várias maneiras de se ouvir a Palavra de Deus sem proveito.
Por outro lado, o texto diz que os espinhos podem representar a fascinação pelas riquezas do mundo. O versículo 22 diz que as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a Palavra de Deus e aquela pessoa, então, trabalha cada vez menos para Deus.
Finalmente, o texto nos ensina que só há uma evidência de que estamos ouvindo corretamente a Palavra de Deus: produzir frutos!
Arrependimento para com Deus, fé no Senhor Jesus, santidade de vida e caráter, dedicação à oração, humildade, amor cristão, mente espiritual. Estas são as únicas provas satisfatórias de que a semente da Palavra de Deus está realizando o trabalho que lhe é próprio em nossas almas. Sem tais provas, a nossa religião é vã, por melhor que tenha sido a nossa profissão de fé.
Não há outro ensinamento nesta parábola que seja tão importante quanto este. Nisto consiste o verdadeiro Cristianismo: a vida religiosa que você diz amar precisa dar fruto. Portanto, devemos nos indagar neste momento: Que efeito a Palavra de Deus está exercendo em mim?
Temos de estar convictos de que, para chegar ao céu, é preciso algo mais do que ir à Igreja domingo após domingo. As palavras de Jesus em João 15,16 precisam estar ecoando sempre em nosso coração: “Eu vos designei para que vades e produzais frutos”.

São José Operário, rogai por nós!

domingo, 3 de julho de 2011

Onde está Pedro, aí está a Igreja!

Estamos diante da questão da identidade de Jesus. Perante isto, dois títulos se confrontam: “Filho do Homem” e “Cristo”. Jesus, com frequência, identifica-se como o “Filho do Homem”. Por outro lado, os discípulos originários do Judaísmo identificam Jesus como o “Cristo”. O “Filho do Homem” é uma expressão que aparece quase uma centena de vezes no profeta Ezequiel, exprimindo a condição humana -comum e frágil- de alguém que coloca toda sua confiança em Deus. “Cristo”, que é sinônimo de Messias ou Ungido, é um título aplicado abundantemente a Davi, ou a um seu descendente, no Antigo Testamento, estando associado à ideia de um chefe poderoso e dominador.
Nós, católicos, temos a certeza e o orgulho de sermos a única Igreja cristã, edificada sobre fundamento rochoso, sobre Pedro (ver Mt 7,24). Daí que nos orgulhamos em afirmar: “Onde está Pedro, aí está a Igreja!” (Santo Ambrósio)
Deixemos a primeira pergunta “Quem dizem os homens que sou eu?” e respondamos à segunda pergunta “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Hoje não é suficiente a resposta de Pedro: “O Messias, o esperado de Israel”. A nossa resposta deveria ser: O Filho de Deus encarnado, que se entregou e morreu por mim. (ver Gl 2,20) Por isso, vivemos a vida presente pela fé no Filho de Deus.
Na verdade, essa imagem de Cristo que todos nós levamos dentro – desde o nosso Batismo – está, ou destroçada ou escurecida. Como poderemos ser apóstolos se não sentimos Sua presença dentro de nós? Como “vender um produto” do qual não estamos nós, os vendedores, convencidos?
A resposta de Jesus dada a Simão indica que a nossa resposta, admitindo Seu senhorio total como Messias e como Filho de Deus, é também um dom do céu e que ela merece um makarismo especial. Não seremos os chefes, como Pedro, mas a Igreja estará fundada em nós e em nossas famílias.
Além de Cristo como figura central, temos Pedro como figura destacada, por duas razões: por sua fé em Jesus e por sua lista de serviços como chefe da comunidade. A revelação de confessar Jesus como Messias, Filho de Deus, é um dom do Pai e isso serve para todos nós. A chefia da comunidade eclesial é própria dele e continua em seus sucessores através dos séculos. A eles pertence o poder das chaves, jurídico e doutrinal, como o entende a Igreja Católica. Não foi dado este poder aos outros discípulos e, portanto, devemos distingui-lo do poder evangelizador e de governo dado ao resto dos apóstolos, do qual todos nós participamos como discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica.
Que os dois pilares da Igreja PEDRO e PAULO, intercedam por cada um de nós a fim de que – verdadeiramente – exercendo as nossas tarefas diárias, professemos a nossa fé em Cristo, Filho do Deus Vivo.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

60 anos de sacerdócio do papa Bento XVI

Nesta quarta-feira 29 de junho, Bento XVI recorda os sessenta anos do momento mais importante da sua vida: a sua ordenação sacerdotal, que ocorreu na catedral de Freising, perto de Munique, na Alemanha. Por ocasião deste aniversário, a Congregação vaticana para o Clero enviou uma carta aos bispos do mundo para promover 60 horas de adoração eucarística pedindo pela santificação dos sacerdotes, por novas vocações e por Bento XVI.

Ele recebeu o sacramento, juntamente com o seu irmão mais velho, Georg, das mãos do cardeal Michael von Faulhaber. “Aqui estou” foram as palavras que o jovem Joseph Ratzinger, aos 24 anos, pronunciou em latim, diante de Deus e do povo.
Nesta quarta-feira, a Igreja universal recorda esse dia, mas o Papa não quer que seja um momento de exaltação da sua pessoa, mas espera que sirva para promover entre a Igreja o agradecimento a Deus pelo dom do sacerdócio e pedir-lhe que suscite novas vocações.
Um presente especial
Com esta a inicitava das 60 horas de adoração, a Igreja pretende homenagear “o pontífice com uma extraordinária coroa de orações, capaz de mostra o centro real da nossa vida, da qual surge todo o esforço missionário e pastoral”.
A Jornada Mundial da Juventude quer unir-se a esta oferta tão especial para o Romano Pontífice com horas de adoração diante do Santíssimo. Certamente que entre todos os jovens da JMJ se ultrapassa com abundância as 60 horas e as orações que desde todos os pontos do planeta se dirigem ao Papa e às vocações sacerdotais.
Levar Cristo às pessoas
Foi no dia da sua ordenação sacerdotal e nas semanas seguintes que Joseph Ratzinger descobriu o que significa o sacerdote para as pessoas.
“No dia da primeira Missa, fomos acolhidos em toda a parte – também entre pessoas completamente desconhecidas – com uma cordialidade que até àquele momento não tinha imaginado”, continua o papa nas suas memórias.
“Experimentei assim, muito directamente, quão grandes esperanças colocavam as pessoas nas suas relações com o sacerdote, quanto esperavam a sua bênção, que vem da força do sacramento. Não se tratava da minha pessoa nem do meu irmão: que poderiam significar, por si só, dois irmãos como nós, para tanta gente que encontrávamos? Viam-nos como umas pessoas a quem Cristo tinha confiado uma tarefa para levar a sua presença entre os homens; assim, porque não éramos nós que estávamos no centro, nasceram muito rapidamente relações de amizade”.

São Pedro e São Paulo Apóstolos

Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos" por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".


São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

domingo, 26 de junho de 2011

Solenidade do nascimento de São João Batista

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. 

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.

Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".

O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. 

São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. 

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11).


São João Batista, rogai por nós!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Celebremos a presença real de Cristo na Eucaristia

Corpus Christi é uma festa móvel da Igreja Católica, a qual celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Ela é festa de ‘preceito’, ou seja, para nós – católicos – é obrigatório participar da Santa Missa neste dia.
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, foi quem recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) então começou na Paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão – porque o Papa morreu em seguida – mas propagou-se por algumas igrejas, como na diocese de Colônia (Alemanha), onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia nos remete à vivência de um dos Sete Sacramentos. Ela foi instituída na Última Ceia, quando Jesus disse: “Este é o meu corpo… Isto é o meu sangue… Fazei isto em memória de mim”. Portanto, comer a carne e beber o sangue do Cristo é fazer memória do que Cristo fez naquela Ceia derradeira.
Ao redor da mesa eucarística, a comunidade faz a experiência da comunhão com o Ressuscitado. Jesus está presente realmente entre nós. Isto exige de mim e de você um “assimilar” a realidade humana de Jesus e nos identificar com Ele no cumprimento da vontade do Pai. Crendo em Jesus nós não só assimilamos a Doutrina, mas sim a Comunhão, a unidade com o próprio Jesus e com os irmãos na comunidade. Esta comunhão de amor traduz-se em gestos concretos na libertação dos oprimidos e no empenho para desabrochar e restaurar a vida em plenitude.
Celebrando a Eucaristia, fazemos um ato de amor com Deus e com o próximo. Aliás, o Concílio Vaticano II afirma: A Eucaristia é fonte e cume de toda e qualquer ação litúrgica da Igreja. E Cristo é a ação fundante, pois Ele é o alimento e a fonte deste amor e desta vida que é eterna.
Peçamos ao Senhor a graça de estar sempre com Ele e n’Ele: “Jesus, faça-me ter cada vez mais fome e sede de comer a Sua carne e beber o Seu precioso sangue para que eu tenha a Vida Eterna”.

domingo, 19 de junho de 2011

Verdade e amor, a comunicação de Deus entre os homens.

Este é o domingo da Santíssima Trindade. O Pai se comunica consigo mesmo e, nesta comunhão, processa o Filho como gerado. A linguagem empregada nesta comunicação é a Verdade. Por isto, o Filho pode afirmar que veio dar testemunho da Verdade. O Pai e o Filho se comunicam entre si. E neste processo é inspirado o Espírito Santo, e a linguagem usada é o Amor, linguagem própria do Espírito. João resume comunicação e linguagem afirmando que a Graça e a Verdade constituem a característica do Filho entre nós (cf Jo 1,14).
Hoje Jesus nos descobre a verdadeira linguagem, a comunicação de Deus com os homens: a Verdade e o Amor. E nos ensina que linguagem do Pai ao Verbo feito carne é a mesma do Pai com o Espírito Santo. Foi, é e será a linguagem do Filho com os homens, seus irmãos. O Filho, por sua vez, quer que esta seja a mesma linguagem utilizada entre os homens.
Da parte divina, o Filho, assumindo corpo e alma humana – tornando-se carne – demonstra o apreço de Deus para com os homens. Da parte humana, é exigida a aceitação desta figura humana de Deus como Senhor e Cristo, constituída pelo Pai para a nossa Salvação.
Deste modo, a comunhão entre o Pai e o Filho se torna a comunhão entre Deus e o homem. A linguagem é a mesma: a Verdade e o Amor, o Filho e o Espírito. Com eles, Deus olha o mundo e suas circunstâncias de um plano único: a lente do amor. Por meio dela nós também descobrimos os desígnios de Deus no meio da realidade das coisas e dos fatos da história, que chamamos de Verdade.
Os males do mundo – pobreza, fome, doença, injustiça – se olhados com este prisma e sob a linguagem do amor, tem um significado de bondade e de bem.
Deus não salva o mundo enquanto este não tiver o reconhecimento do Salvador. Crer ou não crer, acreditar ou rejeitar a pessoa do Filho Unigênito de Deus, é a tábua ou condição de Salvação de todo homem. A Verdade é a luz de todo homem que vem a este mundo (Jo 1,9). Mas esta luz que se torna Vida (Jo 1,4) só entra em nosso interior se abrimos as janelas da nossa alma. Se realmente acreditamos que a causa formal da nossa Salvação é aceitar o Filho como enviado do Pai e, com esta crença, viver sob o manto da misericórdia de Deus.
Diremos, portanto, que o crer é a porta para a vida eterna. Crer no nome do Filho é seguir a Jesus. É ser portador da misericórdia, do amor e da vida ao mundo. É viver a caridade na comunidade, desvelando a presença do amor de Deus no mundo. Na solidariedade e na fraternidade, que geram a paz verdadeira que desmascara a “paz imperial”, que hoje sacrifica os pobres e excluídos da nossa sociedade brasileira e do mundo inteiro.

São José Operário, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dom Demétrio publica livro sobre o Concílio Vaticano II

Acaba de ser lançado, pelas Edições Paulinas, o livro de D. Demétrio sobre o Concílio, com o título “REVISITAR O CONCÍLIO VATICANO II”. 
A obra chega em boa hora, em vista da proximidade da celebração dos 50 anos do Concílio.  A própria CNBB, em sua última assembléia, propôs uma sequência de celebrações para recordar os quatro anos de sessões conciliares.
De tal modo que o livro vem ao encontro desta iniciativa, recuperando a memória dos tempos de intensa participação eclesial que o Concílio desencadeou.           
Em dez breves mas densos capítulos, D. Demétrio descreve o anúncio do Concílio pelo Papa João 23, os preparativos para este evento excepcional, os temas abordados, o espírito do Concílio, suas idéias-chave, seus momentos decisivos, sua organização interna, e seus documentos finais, ressaltando o grande envolvimento produzido pelo Concílio.          
O livro está sendo difundido pelas Edições Paulinas, e seu título abre caminho para uma série de obras, numa coleção que levará o título dado por D. Demétrio ao seu livro: Revisitar o Concílio.
Na próxima semana, no dia 14 à noite, será feito o lançamento do livro de Dom Demétrio, na Casa do Poeta, quando haverá uma sessão de autógrafos para o livro que será oferecido com o preço especial de lançamento.           
O livro já foi lançado na assembléia da CNBB, ocasião em que foi recomendado como um dos subsídios para a celebração do jubileu dos 50 anos do Concílio Vaticano II.       
O livro nasceu da experiência pessoal de D. Demétrio, que acompanhou de perto este grande acontecimento, como estudante de teologia em Roma, onde pôde seguir todos os passos do Concílio.  Um raro depoimento, pois dos bispos que participaram do Concílio já não se encontra nenhum que ainda seja bispo titular de uma diocese.          
Dom Demétrio foi convidado para relatar sua experiência na “jornada teológica andina”, a se realizar no mês de outubro deste ano na Colômbia.