D. Demétrio Valentini
04/04/2011
A Bíblia nos ensina a “contar bem os nossos dias”! Eles são preciosos. Precisamos vivê-los com intensidade. Os dias se constituem na medida mais evidente do tempo. Entre dias e noites, vai passando o precioso tempo de nossa vida. Entre fadigas e descanso, vamos levando em frente nossas tarefas diárias.
As diversas medidas do tempo expressam o movimento orquestrado dos astros de nosso universo. Duas dessas medidas se referem ao movimento do nosso planeta terra, e por isto são referências centrais para a contabilidade do tempo. São elas o dia e o ano. O dia corresponde ao tempo que a terra leva para dar a volta sobre si mesma. O ano é o tempo que a terra leva para dar a volta ao redor do sol. Esta volta mais demorada determina as estações.
O outro astro que serve de referência é a lua, que a Bíblia chama de “rainha da noite”, pois é durante a noite que sua presença se destaca mais. A lua pode ser tomada como medida dos meses. Eles de fato têm sua inspiração no tempo que a lua leva para dar uma volta ao redor de nosso planeta terra.
De fato, muitos povos tomam a lua como medida dos meses, como faziam os judeus. Ao passo que os romanos distribuíam os meses tendo como referência o ano solar, isto é, o tempo que a terra leva para girar ao redor do sol.
Tomemos como referência este mês de abril. O domingo passado assinalava que o mês de abril já estava no seu terceiro dia, - domingo é dia três de abril! Mas para os judeus é nesse dia que começa o novo mês, porque no dia três é lua nova, portanto mês novo, para quem conta os meses pela lua. E no domingo dia 17, a lua estará cheia. Será o décimo quarto dia do mês de “nisan”, como o chamavam os judeus. Sua tradição marcava a páscoa para o primeiro sábado depois da lua cheia do mês de nisan. Concretamente, neste ano, de acordo com os judeus, e com nossa tradição cristã, o sábado da páscoa é, de fato, o dia 23, quando à noite se fará a vigília pascal.
Pois bem, a dança do tempo mostra que nossa vida faz parte da grande orquestra do universo, onde nos situamos a partir do nosso planeta terra, que tem o sol como seu centro de atração.
Moral da história: como Deus calculou bem o movimento dos astros, para que pudéssemos ter o ninho de nossa vida neste abençoado planeta terra, onde nos encontramos, e de onde alongamos o olhar para contemplar as maravilhas da criação, e louvar o seu Criador.
(Retirado do site da Diocese)
São José Operário, rogai por nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário