Esta segunda-feira é dia de Santo Antonio. Ele é invocado pelo povo em muitas circunstâncias. Mas ninguém esquece que Santo Antonio é santo casamenteiro. É por isto que, entre nós, o “dia dos namorados” cai na véspera de Santo Antonio, no dia 12 de junho.
Isto faz sentido. Em primeiro lugar, é significativo este vínculo cultural, da festa dos namorados, com o contexto cristão da invocação de um santo padroeiro. Pois é à luz da fé que as realidades humanas tomam o seu sentido mais profundo, como é o caso do sentido bonito do namoro e da importância do casamento.
A experiência humana do namoro, sabemos bem, é muito importante para o amadurecimento pessoal, em vista de assumir com responsabilidade os compromissos da vida matrimonial
Olhando na perspectiva mais ampla da própria vida humana, ela pode ser entendida melhor à luz de um aprendizado contínuo do amor. Aprender a amar é a lição fundamental de toda pessoa.
Neste sentido, toda biografia dos santos, pode ser entendida como a descrição da descoberta progressiva da força do amor, que foi contagiando a vida dos santos. Nossa existência se destina a ser tempo precioso de aprender a amar. Neste aprendizado, eles tiveram a alegria de descobrir a força do amor de Deus.
Como São João constata, “Deus nos amou primeiro”. Sentir-nos amados por Deus, perceber os seus sinais de bondade, é a primeira lição a aprender.
Nos santos, reconhecemos a força do amor de Deus. E invocamos sobre nós mesmos o seu amor gratuito e generoso. Assim, aprendemos a amar nós também.
D. Demétrio Valentini
São José Operário, rogai por nós!
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